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quarta-feira, 1 de agosto de 2012

A IGREJA E A COMPRA DE VOTOS


A palavra corrupção (e derivados) revela-se mais de trinta vezes na Bíblia. Ela traz consigo o conceito vetero-testamentário de depravação e apodrecimento aplicados às várias esferas da vida, como impureza sexual e religiosa. No Novo Testamento a corrupção também é aplicada num sentido ético descrevendo decadência moral. Lembra-se de Deuteronômio 9.12? Eis um exemplo de decadência moral: “E o Senhor me disse: Levanta-te, desce depressa daqui, porque o teu povo, que tiraste do Egito, já se corrompeu; cedo se desviou do caminho que lhe ordenei; imagem fundida para si fez”. Não se deixe corromper!
A verdade absoluta é que a política está maculada pelos constantes alardes de corrupção que se ouvem dos quatro cantos do país. Nós como Igreja, precisamos tomar muito cuidado para não nos corrompermos neste período político. Não podemos permitir que algumas práticas pecaminosas sejam aceitas. Uma delas, certamente, é a compra de votos. Você sabe o que quer dizer isto? A compra de votos é o ato do candidato que propõe ao eleitor um bem ou vantagem em troca do voto. De acordo com a Lei, é proibido a qualquer candidato, "doar, oferecer, prometer ou entregar ao eleitor, com a finalidade de obter-lhe o voto, bens ou vantagem pessoal de qualquer natureza, inclusive emprego ou função pública". Se nossa lei secular já prescreve crime na compra de votos, imagine a Palavra de Deus. Sim, é verdade que a Bíblia não fala de compra de votos, mas fala de princípios que devem ser observados. Lembre-se de textos como I Co 15.33, Ef 5.6 e Jó 20.18b. A barganha sutil e vã da compra de votos não é agradável aos olhos de Deus. Portanto, cuidado! Faça-se a seguinte pergunta: como os candidatos geralmente compram os votos? “Puramente”, dentre as práticas mais comuns, podemos citar:
  • Compra de votos diretamente com dinheiro
  • Promessa de emprego
  • Distribuição de lotes e materiais de construção como cimento e tijolos
  • Doação de cestas básicas
  • Consultas médicas, exames de laboratórios gratuitos
  • Atendimento hospitalar e doação de remédios necessários
  • Distribuição de dentaduras, óculos, muletas
  • Ligaduras, cirurgias
  • Auxílio para obtenção de documentos
  • Tíquetes de leite
  • Uniformes e materiais para jogos e times
  • Cadeiras de rodas
  • Passagens e transportes, viagens e passeios
  • Financiamento de som para festas
  • Caixões de defunto, transporte para enterros
  • Remoções grátis em ambulâncias
Atenção! Qualquer um dos exemplos citados constitui-se em uma tentativa de compra de voto. Por isso deve ser denunciado, mesmo que o candidato alegue que não teve a intenção de comprar o seu voto. Em ano eleitoral, a intenção é muito clara, ou seja, obter o voto. Contudo, caro (a) irmão (a), não confunda ajuda com compra de votos. Se alguém desejar comprar seu voto, você saberá... Não se corrompa! Valorize seu direito adquirido de votar! Nossa Pátria é democrática. Graças a Deus!
Rev. Ângelo Vieira da Silva

Origem: http://1ipbresplendor.blogspot.com.br


Revejas algumas matérias passadas publicadas em alguns blogs aqui em nossa região sobre a compra de votos com o nosso Bispo, e de um promotor Marinho Mendes, falando sobre a sua responsabilidade ou culpa na vendo do seu voto, associado ao desvio de dinheiro dos nossos candidatos maus intencionados com a nossa saúde, Seguranças e educação dos nossos filhos. Serão quatro anos de penúria conosco e com os nossos filhos que não tem culpa nenhuma sobre um voto (Comprado), e que paga o parto por estes atos errado cometidos por algumas pessoas. Veja o que estamos passando hoje em nossa cidade, olhe para os lados, o seu vizinho, aquela criança sem atendimento medico ou uma escola digna, na sua rua a falta de saneamento básico ou pavimentado, será que vale apena receber algum beneficio temporário e sofrer até a próxima eleição. Vejas as matérias mencionadas acima.

“Quem compra voto está se preparando pra roubar”, diz Dom Delson Pedreira da Cruz bispo de Caicó


3404 Dom Delson
A Igreja Católica, através de suas dioceses e paróquias vem empunhando uma campanha contra a corrupção eleitoral e, principalmente a compra e venda de votos nestas eleições. Em Caicó não poderia ser diferente. Em entrevista à Rádio Caicó AM, o bispo Dom Manuel Delson Pedreira da Cruz externou sua preocupação e repúdio aos políticos que usam da prática de comprar, não apenas o voto, mas a consciência e a dignidade dos seus eleitores.
Para o bispo, a sociedade só estará contribuindo para o desenvolvimento de seu município, se votar de forma consciente, sem ser vítimas dos que abusam do poder econômico, da máquina pública para vencer as eleições. “As pessoas devem estar conscientes de que o voto é um instrumento democrático, para que o cidadão colabore na mudança da sociedade, na melhoria dos aspectos que a comunidade está esperando que mude. Se alguém vende o voto, está perdendo a oportunidade de fazer essa mudança”, explicou. Na entrevista, dom Delson condenou a prática da compra de votos, chegando a dizer que dentre os interesses escondidos na ação, está o de desviar recursos públicos.
Quem compra o voto não vai respeitar os direitos do cidadão. Quem compra o voto vai administrar as coisas em favor do seu interesse pessoal, vai desviar recursos públicos. Porque quem compra voto está se preparando pra roubar. É crime, isso é evidente e não tem pra que esconder. Se o cidadão está comprando voto, qual é a intenção dele? Ele vai ter que recuperar esse dinheiro que está gastando. E é contra a lei, é crime. Nós esperamos que a população se consciente disso, não venda o voto e não se deixe vender, e eleja de acordo com a sua consciência, vendo os candidatos que realmente tem condições de fazer uma boa administração, em prol do nosso município”, finalizou.

Promotor chama de "Safado sem vergonha" eleitor que vende seu voto

O polêmico promotor Marinho Mendes, da 60ª Zona Eleitoral, abriu mais uma vez o verbo, só que dessa vez, mudou a mira. Durante entrevista nesta quarta-feira (4) ao Correio Debate (98FM), Marinho surpreendeu ao chamar o eleitor que vende o voto de “safado sem vergonha”, culpando de todas as mazelas que prejudicam os serviços públicos.

“A corrupção, o atraso, o sucateamento da saúde e da educação, é tudo culpa desse eleitorado safado e sem vergonha que vende seu voto e se prostitui no processo eleitoral”, disparou o promotor. 





Com tom de indignação, Mendes convocou a polícia e os demais órgão de fiscalização e repressão que trabalhem ‘firmes e fortes”. “É pra por ladrão corrupto safado na cadeia. É pra prender todos que irão querer atrasar a sociedade”, enalteceu.


De sua parte, prometeu o promotor, será colocado em ação um plano para coibir a compra de votos na região a qual tem influência. Culpando mais uma vez o eleitor inconsciente pelos péssimos serviços públicos oferecidos, Marinho Mendes fez um apelo: “Quero pedir ‘pelo amor de Deus’ que não venda seu voto. Vender o voto é vender tudo. É vender sua dignidade



fonte: jair sampaio