sexta-feira, 14 de novembro de 2014

SANTO DO DIA - 14/11

14/11
São José Pignatelli
Nascimento No ano 1737

Local nascimento Saragoça - Itália

Ordem Jesuíta - Confessor

Local vida Nápoles

Espiritualidade De família napolitana, pertencia a nobreza mais antiga. Quando estava com 4 anos de idade sua mãe faleceu e ele passou a morar com sua irmã, a condessa de Acerra. Com 16 anos de idade decidiu entrar na Companhia de Jesus. Seu caráter, santidade, elegância e distinção, mesmo na humildade e na caridade e confiança plena em Deus, fez dele um dos santos mais representativos do século XVIII. São José Pignatalli foi um dos que mais contribuiu para a restauração da Companhia de Jesus Preso e expulso da Espanha juntamente com outros jesuítas em 1767, refugiou-se em Ferrara nos Estados Pontifícios, até que, em 1773, Clemente XIV extinguia a ordem. Anos difíceis, cheio de temores e perseguições. Porém a ordem dos Jesuítas fora preservada na Rússia e Pignatelli esperou pacientemente pelo retorno da ordem dos jesuítas em Nápoles assim como em todo o Ocidente: em Nápoles viu esse ideal acontecer em 1808, mas morreu antes da restauração definitiva no mundo, realizada pelo Papa Pio VII em 1814.

Local morte Nápoles

Morte 14 de Novembro de 1811, com 74 anos

Oração São José Pignatelli que ficastes órfão ainda criança, passastes por provações tão dolorosas, momentos indefinidos e inseguros, vendo-vos perseguido por desejardes servir a Deus sobre todas as coisas, velai por vossos irmãos jesuítas, tornando-os cada vez mais unidos dentro do verdadeiro amor fraterno. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.

Devoção A luta pela Verdade

Padroeiro Dos órfãos
São Serapião de Alexandria
Procedente de família cristã da nobreza inglesa, Serapião, nasceu em Londres no ano 1179 no século XII. Seu pai era Rotlando Scoth capitão da esquadra do rei Henrique III. Muito jovem já estava atuando ao lado do pai na Cruzada comandada pelo lendário Ricardo Coração de Leão. Porém, no retorno, o navio naufragou próximo de Veneza e a viagem continuou por terra. Nesse percurso, acabaram prisioneiros do duque da Áustria, Leopoldo, o Glorioso, que libertou o rei e seu pai. Mas, Serapião e os demais tiveram de ficar.

Logo, o duque percebeu que o jovem militar além de bom militar era bom cristão, muito bondoso e caridoso. Por isso, o manteve consigo na corte. Mais tarde quando recebeu a notícia da morte dos pais, Serapião decidiu ficar na Áustria. Com os soldados do duque seguiu para a Espanha, para auxiliar o exército cristão do rei Afonso III, que lutava contra os invasores muçulmanos. Quando chegaram, eles já tinham sido expulsos.

Serapião decidiu ficar e servir ao exército do rei Afonso III, para continuar defendendo os cristãos. Participou de algumas cruzadas bem sucedidas, até que em 1214 o rei Afonso III morreu em combate. Ele então, voltou para a Áustria aliou-se à quinta cruzada do duque Leopoldo, que partiu em 1217 com destino à Jerusalém e depois o Egito.

O vai e vem da vida militar em defesa dos cristãos, levou novamente Serapião para a corte espanhola, em 1220. Desta feita acompanhando Beatriz da Suécia, que ia se casar com Fernando, rei de Castilha. Foi quando conheceu o sacerdote Pedro Nolasco, santo fundador da Ordem de Nossa Senhora das Mercês, os chamados frades mercedários. Estes se dedicavam em defesa da mesma fé, mas não guerreando contra os muçulmanos, e sim buscando libertar do seu poder os cristãos cativos, mesmo que para isso tivessem que empenhar suas próprias vidas.

Serapião ingressou na Ordem e recebeu o hábito mercedário em 1222. Junto com Pedro Nolasco e Raimundo Nonato, santo co-fundador, realizou várias redenções. Na última, que ocorreu em Argel, na África, teve de ficar refém para libertar os cristãos que estavam quase renegando a fé, enquanto o outro padre mercedário viajou rapidamente para Barcelona para buscar o dinheiro. Mas o superior, Pedro Nolasco, estava na França, quando foi informado, escreveu uma carta ao seu substituto na direção para arrecadar esmolas em todos os conventos da Ordem e enviar o dinheiro para libertar Serapião, o mais rápido possível.

Como o regate não chegou na data marcada, os muçulmanos, disseram a Serapião que poderia ser libertado se renegasse a fé cristã. Ele recusou. Enlouquecidos, lhe deram uma morte terrível. Colocado numa cruz em forma de X, como o apóstolo André, teve todas as juntas dos seus ossos quebradas, e assim foi deixado até morre. Tudo aconteceu no dia 14 de novembro de 1240, em Argel, atual capital da Argélia.

O culto que sempre foi atribuído à Santo Serapião, protetor contra as dores de artrose, foi confirmado em1625, pelo Papa Urbano VIII. A festa religiosa ao santo mártir mercedário ocorre no dia de sua morte.

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