sexta-feira, 31 de março de 2017

Por que os católicos veneram Maria? A Bíblia responde.


O que a Bíblia realmente nos diz a respeito da piedade que os fiéis, desde os primeiros séculos, têm à Mãe de seu Salvador? Será que os católicos têm mesmo o respaldo das Escrituras para venerar Maria?

Este artigo é uma adaptação, mais ou menos livre e com sensíveis modificações, de um capítulo da magistral La Madonna secondo la Fede e la Teologia, obra do teólogo italiano e frade servita Gabriel M. Roschini (1900-1977), um dos mais importantes mariólogos do século passado (cf. Gabriel M. Roschini, La Madre de Dios según la Fe y la Teología. Trad. esp. de Eduardo Espert. 2.ª ed, Madrid: Apostolado de la Prensa, 1958, vol. 2, pp. 296-300).
Uma das muitas objeções que os protestantes costumam levantar contra o culto católico à Virgem Maria é a sua suposta falta de fundamentação bíblica. Quando não o acusam de simplesmente "idolátrico", veem-no como algo estranho à pureza primitiva da fé cristã, como imposição externa e tardia de uma época em que o cristianismo verdadeiro, pregado pelos Apóstolos, já fora substituído pelo novo "constantinismo", cuja influência paganizante se faria cada vez mais evidente, até a definição do dogma da maternidade divina no Concílio de Éfeso, em 431 d.C. Há quem chegue a afirmar, mesmo contra o testemunho eloquente das catacumbas romanas, que o culto à Mãe de Deus não é anterior ao século V e que antes desse período as imagens de Nossa Senhora, livres de qualquer vestígio de "superstição", não a retratam senão como uma personagem histórica mais, pintada sobre um pano de fundo dogmaticamente neutro.
Se é fácil desmentir, por um lado, estes últimos erros, contra os quais existem abundantes dados arqueológicos, sem contar a voz das antigas liturgias e dos Padres da Igreja, a falta de base bíblica para o culto mariano, por outro, parece ser uma dificuldade séria, ao menos à primeira vista, para os que desejam defender a legitimidade de tributar à Virgem SS. as homenagens de que Ela sempre foi digna. O problema, no entanto, é mais aparente do que real. Embora seja verdade que em nenhum lugar as SS. Escrituras nos obriguem ou recomendem explicitamente a venerar Maria, disto não se segue que o culto a Ela prestado, pelo qual os fiéis de todos os tempos sempre tiveram um especial carinho, esteja proibido. Tal silêncio se deve, antes de tudo, a que os motivos por que temos de honrá-la são mais do que óbvios.
Isso é ainda mais claro se levarmos em conta que tampouco a adoração devida a Cristo é apresentada na Bíblia como objeto de um preceito positivo. Basta-nos saber, como nela se atesta sem sombra de dúvida, que Ele é o Filho de Deus para que o culto à sua divina Pessoa surja em nosso coração de forma espontânea. Que mais era preciso ao cego de nascença para prostrar-se em adoração aos pés de Jesus do que, restituída a vista, reconhecer que Aquele que o curou era de fato o Filho do Homem (cf. Jo 9, 35-38)? Ora, se isso vale para o Filho, por que não valeria também para a Mãe? Acaso pode Aquele que nos manda honrar nossos pais (cf. Ex 20, 12) deixar Ele mesmo de honrar quem O gerou ou sentir-se incomodado de que seus súditos, em atenção a um tão grande Rei, venerem a tão pura Rainha [1]?
Mas ainda que não as expresse de modo direto, a Escritura nos dá a entender de forma bastante clara as razões por que podemos e devemos venerar Maria SS. Em primeiro lugar, foi a própria Virgem que, numa profecia que há vários séculos se vem cumprindo à risca, predisse que todas gerações a proclamariam "bem-aventurada" (Lc 1, 48), ou seja, reconheceriam a sua excelência, o que não é outra coisa senão o núcleo de todo ato de culto [2]. Quem quer que leia este versículo e se veja tão pouco devoto de Maria deve sentir-se, naturalmente, separado de todas essas gerações que, num movimento espontâneo de amor e confiança, imitam aqueles três símbolos vivos — o Arcanjo Gabriel, Santa Isabel e uma mulher anônima do povo — nos quais vemos representado um número incontável de fiéis. Analisemos um por um.
1. O Arcanjo Gabriel. — Na cena da Anunciação, com efeito, o evangelista Lucas nos apresenta São Gabriel como emissário de Deus (cf. Lc 1, 26) encarregado de pedir a uma virgem, cujo nome era Maria (cf. Lc 1, 27), o seu consentimento ao grande mistério da Encarnação. A solene saudação do Anjo, marcada por um acento tanto de ternura quanto de assombro, constituirá tempos depois uma das mais repetidas e queridas orações católicas: "Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo" (Lc 1, 28). Ouvido somente pelas quatro pequenas paredes de uma humilde casinha em Nazaré, este elogio ressoaria pelos séculos seguintes no átrio de basílicas e catedrais, no coração e nos lábios de uma multidão de almas piedosas. Ora, por que não poderíamos também nós repetir a mesma saudação com que o próprio Deus quis, por boca do Anjo, honrar a futura Mãe de seu Filho e da qual toda a corte celeste foi testemunha? Se em tudo devemos imitá-lO, por que nisto faríamos exatamente o contrário?
2. Santa Isabel. — "Naqueles dias", continua São Lucas, "Maria se levantou e foi às pressas às montanhas, a uma cidade de Judá. Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel" (Lc 1, 39s), sua prima, já no sexto mês de gestação (cf. Lc 1, 36). Apenas escutou a voz de sua parenta, Isabel exclamou, cheia do Espírito Santo: "Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre" (Lc 1, 42). Aqui é a velhice que se inclina ante a juventude; uma respeitada senhora, ante uma jovem pobre e desconhecida [3], pois a singular maternidade desta supera os direitos de idade daquela: "Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe de meu Senhor?" (Lc 1, 43). Até João Batista, ainda no seio materno, manifesta com estremecimentos sua reverencial alegria pela visita do Redentor e de sua Mãe virginal. Essa extraordinária moção divina, pela qual mãe e filho se encheram de gozo e graça celestiais, nos faz compreender que as felicitações de Isabel provinham, não de seus próprios sentimentos, mas de um impulso sobrenatural do Espírito Santo, que a iluminou para reconhecer as maravilhas que se realizaram em sua prima (cf. Lc 1, 49) [4]. Por isso, diz ela ao final: "Bem-aventurada és tu que creste, pois se hão de cumprir as coisas que da parte do Senhor te foram ditas" (Lc 1, 45).
3. Uma mulher anônima. — Tudo isto, porém, aconteceu na intimidade de uma casa, na discrição de um lar a que ninguém tinha acesso (cf. Lc 1, 24). O primeiro louvor público à SS. Virgem seria privilégio de uma personagem cujo nome o Evangelho passa por alto. O contexto deste episódio é significativo e se reveste de especial valor apologético. São Lucas, o único a relatá-lo com detalhe, nos situa na Judeia, não muito longe da Cidade Santa, no último ano da vida pública de Nosso Senhor, o qual acabara de exorcizar um surdo-mudo que, como nota Mateus (cf. Mt 12, 22), era também cego. Uma multidão maravilhada O rodeava; diante de mais um sinal, começaram as turbas a perguntar-se se não seria Ele o Messias. Os escribas (cf. Mc 3, 22) e fariseus (cf. Mt 12, 24) que ali se encontravam, não podendo negar o que sucedera e receosos da exaltação do povo, atribuem o ocorrido a forças diabólicas: "Ele expele demônios por Belzebu, príncipe dos demônios" (Lc 11, 16).
Com um argumento carregado de sabedoria divina (cf. Lc 11, 17-26), Jesus desfaz essa maldosa insinuação e demonstra que Ele expulsa, sim, os demônios pelo dedo de Deus. A isto levanta a voz, repleta de entusiasmo, uma mulher do meio do povo: "Bem-aventurado o ventre que te trouxe, e os peitos que te amamentaram!" (Lc 11, 27). É o primeiro cumprimento do Magnificat e a comprovação de um princípio tão caro à mentalidade judaica: a glória das mães são os filhos (cf., por exemplo, Gn 30, 13; Pv 23, 24s; Lc 1, 58) e a glória dos filhos redunda nos pais (cf. Pv 17, 6) [5]. A resposta de Nosso Senhor — "Antes bem-aventurados aqueles que ouvem a Palavra de Deus e a observam" (Lc 11, 28) —, longe de significar desprezo por sua Mãe, como às vezes podemos ser tentados a pensar, vem justamente enaltecer, numa ordem superior, aquela que o Pai fez "sede de todas as graças divinas" [6]. Ora, que Jesus não somente não se oponha a este espontâneo elogio, senão que o aprove e amplifique, é algo evidente se levarmos em consideração algumas circunstâncias desse episódio:
a) Em primeiro lugar, o fato de Cristo estar em público pregando às multidões mostra que Ele, sem se indignar de ser interrompido por aquele súbito elogio, preferiu servir-se dele como pretexto para sublinhar um outro aspecto da dignidade de Maria vinculado tanto à universalidade do Evangelho, dirigido a todos os povos, quanto ao primado da graça sobre a natureza. Ao chamar bem-aventurado a quem ouve a Palavra de Deus e a guarda, Jesus não nega a grandeza de sua Mãe, mas declara que são mais profundos e importantes os laços sobrenaturais que estabelece a graça de Deus naqueles que O ouvem e obedecem do que os que "estabelecem naturalmente os vínculos de sangue" [7]. Contrariando, assim, a tendência "etnocêntrica" típica do judaísmo de seu tempo, Nosso Senhor acrescenta ao louvor baseado na carne e no sangue a glória que provém da alma e do espírito: Maria é digna não só por ter dado ao Salvador a carne pela qual seríamos salvos, mas sobretudo por ter ouvido a Palavra de Deus e cumprido fielmente a sua vontade (cf. Mt 12, 46-50) [8]. Embora justifiquem em níveis distintos o culto devido à Virgem SS., a maternidade divina e a plenitude de graça são, nesse sentido, dois aspectos inseparáveis da dignidade quase infinita que Deus lhe conferiu [9].
b) Além disso, é preciso notar, de um lado, o humilde anonimato no qual se esconde essa mulher, representação viva do entusiasmo e da piedade com que tantas pessoas, desde os acontecimentos narrados no Evangelho, vêm honrando a Cristo em e por sua Mãe; as palavras dessa judia cheia de espírito de fé podem muito bem ser postas na boca de todos os que, despreocupados do que dirão os inimigos de Jesus, não se envergonham de exaltar com força e santo ardor o seio que O carregou, o colo que O acolheu, os braços que O estreitaram, os olhos que O contemplaram, o Coração Imaculado que O amou acima de tudo. Também se deve considerar, de outro lado, que a finalidade desse louvor não foi outro senão o de glorificar o Filho por meio da Mãe: "Bem-aventurado o ventre que te trouxe, e os peitos que te amamentaram". Ao engrandecer a Maria, com efeito, em nada diminuímos a Cristo, de quem, por quem e para quem são todas as coisas (cf. Rm 11, 36). Não há caminho mais curto para o Coração do Filho do que recorrer àquela pela qual Ele mesmo quis entrar no mundo: Ad Iesum per Mariam, já que por Maria Ele veio a nós.
Se a devoção mariana encontra tão sólido apoio no conteúdo mesmo dos Evangelhos, não deve causar surpresa nem a veneração dos primeiros cristãos à Mãe do Salvador nem o amor sempre crescente que a Igreja foi experimentado, no correr dos séculos, por aquela que deu à luz a sua mística Cabeça. Que neste Ano Jubilar de comemoração do centenário das aparições de Fátima e da invenção da imagem de Nossa Senhora Aparecida Deus Pai se digne enraizar ainda mais nos corações católicos a devoção à nossa Mãe amantíssima e, movido de misericórdia, inspire os que se encontram apartados do único rebanho de Cristo a reconhecer que é em seu Filho — fim de toda devoção genuinamente cristã — que redundam as glórias de sua Mãe [10].
Por Equipe Christo Nihil Praeponere

Referências

  1. Cf. Pedro Canísio, De Maria Virgine Incomparabili, l. 1, c. 2, in: J. J Bourassé, Summa Aurea. Parisiis, ex typis J.-P. Migne, 1862, vol. 8, col. 651.
  2. V., por exemplo, João Damasceno, Or. III de Imaginibus, nn. 27-40 (PG 94, 1347-1355).
  3. Cf. Ambrósio de Milão, Expositio EvangsecLuc., l. 2, n. 22 (PL 15, 1560); v. Andrés F. Truyols, Vida de Nuestro Señor Jesucristo. Madrid: BAC, 1948, p. 11.
  4. Cf. H. Simón, Prælectiones BiblicæNovum Testamentum. 7.ª ed., de integro retractata a G. G. Dorado, Taurini: Marietti, 1955, vol. 1, p. 295, n. 213.
  5. Cf. M. de Tuya, "Evangelios", in: VV.AA., Biblia Comentada. Madrid: BAC, 1964, vol. 5, p. 844.
  6. Pio XII, Encíclica "Fulgens corona", de 8 set. 1953, n. 8 (AAS 45 [1953] 579).
  7. A. Royo Marín, La Virgen María. Madrid: BAC, 1968, p. 30, n. 21.
  8. Cf. H. Simón, opcit., p. 586, n. 410: "Segundo muitos acatólicos, o advérbio μενοῦν [lt. quinimmo; pt. 'antes'] implica uma restrição ou correção do que dissera a mulher, de modo que o sentido [das palavras de Jesus] seria: 'Pelo contrário, bem-aventurados os que ouvem etc.'. No entanto, de acordo com a maioria não apenas dos católicos, mas também dos protestantes [...], não se trata de uma correção, mas de uma confirmação, uma vez que o significado próprio daquela partícula é 'de fato', 'antes, em verdade' [...]. O sentido, pois, deste versículo [Lc 11, 28] é: A Virgem Deípara é efetivamente bem-aventurada por ter sido elevada ao fastígio da maternidade divina, mas o é muito mais 'por ter feito a vontade de Deus' (S. Aug., In Ioh., tract. 10, 3)" (trad. nossa).
  9. Cf. Tomás de Aquino, SThI, q. 25, a. 6, ad 4.
  10. Cf. Ildefonso de Toledo, Lib. de virginit. perpetua S. Mariæ, c. 12 (PL 96, 108).

A oração escondida no fim da Ave-Maria


Se permitirmos, Nossa Senhora nos acompanhará

“…rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte.”

Eu aprendi essas palavras no início da minha infância. Eu aprendi os sons, a colocação das pausas; eu até dominei a arte de misturar minha voz com outras vozes para formar uma única onda de súplica. Mas depois de anos de Ave-Marias, um dia me ocorreu que havia um pedido escondido nas palavras finais da oração.

“Na hora de nossa morte”. Nós estamos pedindo que Maria reze por nós no momento mais importante de nossa vida, quando a alma deixa o corpo e se coloca diante de Nosso Senhor, quando a eternidade – para o bem ou para o mal – estende-se diante de nós.

Mas, parece-me que a expressão “na hora de nossa morte” pode significar algo a mais. Um ano ou dois atrás eu estava orando na esteira da academia. Em algum momento, eu tive um pensamento: há dois tipos de morte! Não há somente a morte corporal, mas também a morte do eu, a morte do “velho homem” a que São Paulo se refere (a parte de mim voltada a Deus e a parte ligada a mim mesmo e ao pecado).

E não precisamos do apoio de Nossa Senhora no momento dessa “morte” também?

Agora, eu entendo este pedido da Ave Maria, que engloba tudo isso: rogai por mim agora; rogai por mim na hora da minha morte física e rogai por mim no momento das minhas pequenas mortes diárias – naquelas vezes em que sou chamado a enterrar o “velho eu” para que, morto para o pecado, eu possa elevar-me à plenitude da vida em Cristo.

“Retirai a vossa antiga natureza que pertence ao vosso modo de vida anterior …”, diz São Paulo, escrevendo aos Efésios, “e revestiram-se da nova natureza, criada segundo a semelhança de Deus”.

“Desconsiderar nossa velha natureza” não é uma espécie de morte? Uma morte que também tememos e da qual fugimos diariamente? Às vezes sinto-me tentada a pensar que um martírio corporal de uma só vez soa relativamente simples, em comparação com a perspectiva de sacrificar minha vontade dia após dia.

É aqui que entra Nossa Senhora. Posso correr até ela com meus medos, com minhas imagens terríveis sobre o que o futuro me reserva e com minha fraqueza absoluta. Rogai por mim AGORA – em todos os meus problemas atuais, medos e lutas. E na hora da morte – nessas horas de pequenas mortes de si mesmo e na hora do fim, em que eu vou ser levado diante do tribunal.

Assim como ela ficou com Cristo até o último momento, ela nos acompanhará, se a deixarmos. Ela deseja nos sustentar em nossas mortes diárias para que ela possa nos ver chegar vitoriosos diante de Cristo em nossa derradeira hora .

Nossas batalhas são reais! Nossas pequenas lutas contam! Mas não podemos conquistá-las sozinhos. Rezemos fervorosamente, então, com sinceridade e confiança à nossa Mãe fiel:

Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém


Fonte: http://pt.aleteia.org/2017/03/30/a-oracao-escondida-no-fim-da-ave-maria/

LITURGIA DIÁRIA - 31/03/2017


Sexta-feira: 31/03/2017
Primeira Leitura: Sb 2,1a.12-22


4ª SEMANA DA QUARESMA
(Roxo - oficio do dia)

Leitura do Livro da Sabedoria.

1aDizem entre si os ímpios, em seus falsos raciocínios: 12“Armemos ciladas ao justo, porque sua presença nos incomoda: ele se opõe ao nosso modo de agir, repreende em nós as transgressões da lei e nos reprova as faltas contra a nossa disciplina.

13Ele declara possuir o conhecimento de Deus e chama-se ‘filho de Deus’. 14Tornou-se uma censura aos nossos pensamentos e só o vê-lo nos é insuportável; 15sua vida é muito diferente da dos outros, e seus caminhos são imutáveis.

16Somos comparados por ele à moeda falsa e foge de nossos caminhos como de impurezas; proclama feliz a sorte final dos justos e gloria-se de ter a Deus por pai. 17Vejamos, pois, se é verdade o que ele diz, e comprovaremos o que vai acontecer com ele.

18Se, de fato, o justo é ‘filho de Deus’, Deus o defenderá e o livrará das mãos dos seus inimigos. 19Vamos pô-lo à prova com ofensas e torturas, para ver a sua serenidade e provar a sua paciência; 20vamos condená-lo à morte vergonhosa, porque, de acordo com suas palavras, virá alguém em seu socorro”.

21Tais são os pensamentos dos ímpios, mas enganam-se; pois a malícia os torna cegos, 22não conhecem os segredos de Deus, não esperam recompensa para a santidade e não dão valor ao prêmio reservado às vidas puras.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (Sl 33)

— Do coração atribulado está perto o Senhor.
— Do coração atribulado está perto o Senhor.

— O Senhor volta a sua face contra os maus, para da terra apagar sua lembrança. Clamam os justos, e o Senhor bondoso escuta e de todas as angústias os liberta.

— Do coração atribulado ele está perto e conforta os de espírito abatido. Muitos males se abatem sobre os justos, mas o Senhor de todos eles os liberta.

— Mesmo os seus ossos ele os guarda e os protege, e nenhum deles haverá de se quebrar. Mas o Senhor liberta a vida dos seus servos, e castigado não será quem nele espera.


Evangelho (Jo 7,1-2.10.25-30)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 1Jesus andava percorrendo a Galileia. Evitava andar pela Judeia, porque os judeus procuravam matá-lo. 2Entretanto, aproximava-se a festa judaica das Tendas. 10Quando seus irmãos já tinham subido, então também ele subiu para a festa, não publicamente mas sim como que às escondidas.

25Alguns habitantes de Jerusalém disseram então: “Não é este a quem procuram matar? 26Eis que fala em público e nada lhe dizem. Será que, na verdade, as autoridades reconheceram que ele é o Messias? 27Mas este, nós sabemos donde é. O Cristo, quando vier, ninguém saberá donde é”.

28Em alta voz, Jesus ensinava no Templo, dizendo: “Vós me conheceis e sabeis de onde sou; eu não vim por mim mesmo, mas o que me enviou é fidedigno. A esse, não o conheceis, 29mas eu o conheço, porque venho da parte dele, e ele foi quem me enviou”.

30Então, queriam prendê-lo, mas ninguém pôs a mão nele, porque ainda não tinha chegado a sua hora.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

quarta-feira, 29 de março de 2017

LITURGIA DIÁRIA - 29/03/2017


Quarta-feira: 29/03/2017
Primeira Leitura: Is 49,8-15


4ª SEMANA DA QUARESMA
(Roxo - oficio do dia)

Leitura do Livro do Profeta Isaías.

8Isto diz o Senhor: “Eu atendo teus pedidos com favores e te ajudo na obra de salvação; preservei-te para seres elo de aliança entre os povos, para restaurar a terra, para distribuir a herança dispersa; 9para dizer aos que estão presos: ‘Saí!’ e aos que estão nas trevas: ‘Mostrai-vos’. E todos se alimentam pelas estradas e até nas colinas estéreis se abastecem; 10não sentem fome nem sede, não os castiga nem o calor nem o sol, porque o seu protetor toma conta deles e os conduz às fontes d’água.

11Farei de todos os montes uma estrada e os meus caminhos serão nivelados. 12Eis que estão vindo de longe, uns chegam do Norte e do lado do mar, e outros, da terra de Sinim”.

13Louvai, ó céus, alegra-te, terra; montanhas, fazei ressoar o louvor, porque o Senhor consola o seu povo e se compadece dos pobres. 14Disse Sião: “O Senhor abandonou-me, o Senhor esqueceu-se de mim!” 15Acaso pode a mulher esquecer-se do filho pequeno, a ponto de não ter pena do fruto de seu ventre? Se ela se esquecer, eu, porém não me esquecerei de ti.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (Sl 144)

— Misericórdia e piedade é o Senhor.
— Misericórdia e piedade é o Senhor.

— Misericórdia e piedade é o Senhor, ele é amor, é paciência, é compaixão. O Senhor é muito bom para com todos, sua ternura abraça toda criatura.

— O Senhor é amor fiel em sua palavra, é santidade em toda obra que ele faz. Ele sustenta todo aquele que vacila e levanta todo aquele que tombou.

— É justo o Senhor em seus caminhos, é santo em toda obra que ele faz. Ele está perto da pessoa que o invoca, de todo aquele que o invoca lealmente.


Evangelho (Jo 5,17-30)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 17Jesus respondeu aos judeus: “Meu Pai trabalha sempre, portanto também eu trabalho”. 18Então, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque, além de violar o sábado, chamava Deus o seu Pai, fazendo-se, assim, igual a Deus.

19Tomando a palavra, Jesus disse aos judeus: “Em verdade, em verdade vos digo, o Filho não pode fazer nada por si mesmo; ele faz apenas o que vê o Pai fazer. O que o Pai faz, o Filho o faz também. 20O Pai ama o Filho e lhe mostra tudo o que ele mesmo faz. E lhe mostrará obras maiores ainda, de modo que ficareis admirados.

21Assim como o Pai ressuscita os mortos e lhes dá a vida, o Filho também dá a vida a quem ele quer. 22De fato, o Pai não julga ninguém, mas ele deu ao Filho o poder de julgar, 23para que todos honrem o Filho, assim como honram o Pai. Quem não honra o Filho, também não honra o Pai que o enviou.

24Em verdade, em verdade vos digo, quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, possui a vida eterna. Não será condenado, pois já passou da morte para a vida. 25Em verdade, em verdade, eu vos digo: está chegando a hora, e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus e os que a ouvirem viverão.

26Porque, assim como o Pai possui a vida em si mesmo, do mesmo modo concedeu ao Filho possuir a vida em si mesmo. 27Além disso, deu-lhe o poder de julgar, pois ele é o Filho do Homem. 28Não fiqueis admirados com isso, porque vai chegar a hora em que todos os que estão nos túmulos ouvirão a voz do Filho e sairão: 29aqueles que fizeram o bem, ressuscitarão para a vida; e aqueles que praticaram o mal, para a condenação.

30Eu não posso fazer nada por mim mesmo. Eu julgo conforme o que escuto, e meu julgamento é justo, porque não procuro fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

terça-feira, 28 de março de 2017

A preguiça paralisa a vida, é preciso seguir adiante, diz Papa




O Evangelho do dia, que narra o episódio do paralítico curado por Jesus, foi o centro da homilia do Papa Francisco na Missa desta terça-feira, 28, na Casa Santa Marta.

O relato conta a história de um homem doente há trinta e oito anos e que estava deitado na beira de uma piscina, onde ficavam ali deitados cegos, coxos e paralíticos, esperando que a água se movesse. Diziam que quando um anjo descia e movimentava a água da piscina, os primeiros doentes que entrassem, depois do borbulhar da água, ficavam curados de qualquer doença que tivessem.

Vendo o homem deitado e sabendo que estava doente há tanto tempo, Jesus perguntou se ele queria ser curado, uma atitude bela, destacou o Papa Francisco. “Jesus sempre nos diz ‘Quer ficar curado? Quer ser feliz? Quer melhorar a sua vida? Quer estar cheio do Espírito Santo?’… a palavra de Jesus… Todos os outros que estavam ali – doentes, cegos, paralíticos – disseram: ‘Sim, Senhor, sim!’. Mas aquele homem, estranho, respondeu a Jesus: ‘Senhor, não tenho ninguém que me leve à piscina quando a água é agitada. Quando estou chegando, outro entra na minha frente’. Sua resposta é uma lamentação: ‘Veja, Senhor, como é ruim e injusta a vida comigo. Todos os outros podem entrar e se curar e eu tento há 38 anos, mas…’”

Francisco explicou que este homem era como a árvore plantada nos braços de um rio, com as raízes secas, que não podiam tocar a água. É possível constatar isso a partir do comportamento do homem, a partir de suas lamentações. “Sempre tentando dar a culpa ao outro: ‘Mas são os outros que vão antes de mim, eu sou um coitadinho que está aqui há 38 anos…”. Este é um pecado feio, o pecado da preguiça, que é pior do que ter o coração morno, bem pior. É viver, mas ‘viver sem vontade de ir avante, de fazer alguma coisa na vida; é perder a memória da alegria’. “Este homem não conhecia nem de nome a alegria, a havia perdido. Isto é pecado, é uma doença muito ruim”. ‘Mas eu estou bem assim, me acostumei… A vida foi injusta comigo…’. “Sente-se o ressentimento, a amargura do seu coração”.

Jesus não o repreendeu, explicou o Papa, mas lhe disse para levantar, pegar a cama e andar e, então, o paralítico se curou. Isso foi feito em um dia de sábado, os Doutores da Lei disseram que não era permitido carregar a cama e lhe perguntam quem o havia curado naquele dia. O Paralítico não tinha ainda agradecido Jesus, não lhe havia nem perguntado seu nome. “Levantou-se com a preguiça de quem vive porque o oxigênio é grátis”, disse o Papa.

“A preguiça – explicou Francisco – é um pecado que paralisa, que nos deixa paralíticos, que não deixa caminhar. Hoje também o Senhor olha por todos nós; todos temos pecados, mas vendo este pecado, nos diz: ‘Levanta’”.

“Hoje o Senhor diz a cada um de nós: ‘Levanta, pega a tua vida como ela é: boa, ruim, como for, pegue-a e vá adiante. Não tenha medo, vai adiante, com a tua cama’. (…) ‘Quer ser curado?’ – é a primeira pergunta que o Senhor nos faz hoje. ‘Sim, Senhor’. ‘Levanta’. E na antífona, no início da missa, havia aquele trecho tão bonito: ‘Vós, que tendes sede, vinde às águas – são grátis, não a pagamento – vinde e bebei com alegria’. E se dissermos ao Senhor ‘Sim, quero ser curado; sim, Senhor, ajuda-me porque quero me levantar’, saberemos como é a alegria da salvação”.


Publicado em 28 de março de 2017 por Papa Francisco

segunda-feira, 27 de março de 2017

LITURGIA DIÁRIA - 27/03/2017


Segunda-feira: 27/03/2017
Primeira Leitura: Is 65,17-21


4ª SEMANA DA QUARESMA
(Roxo - oficio do dia)

Leitura do Livro do Profeta Isaías.

Assim fala o Senhor: 17Eis que eu criarei novos céus e nova terra, coisas passadas serão esquecidas, não voltarão mais à memória. 18Ao contrário, haverá alegria e exultação sem fim em razão das coisas que eu vou criar; farei de Jerusalém a cidade da exultação e um povo cheio de alegria.

19Eu também exulto com Jerusalém e alegro-me com o meu povo; ali nunca mais se ouvirá a voz do pranto e o grito de dor. 20Ali não haverá crianças condenadas a poucos dias de vida nem anciãos que não completem seus dias. Será considerado jovem quem morrer aos cem anos; e quem não alcançar cem anos, passará por maldito. 21Construirão casas para nelas morar, plantarão vinhas para comer seus frutos.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (Sl 29)

— Eu vos exalto, ó Senhor, pois me livrastes!
— Eu vos exalto, ó Senhor, pois me livrastes!

— Eu vos exalto, ó Senhor, pois me livrastes, e não deixastes rir de mim meus inimigos! Vós tirastes minha alma dos abismos e me salvastes, quando estava já morrendo!

— Cantai salmos ao Senhor, povo fiel, dai-lhe graças e invocai seu santo nome! Pois sua ira dura apenas um momento, mas sua bondade permanece a vida inteira; se à tarde vem o pranto visitar-nos, de manhã vem saudar-nos a alegria.

— Escutai-me, Senhor Deus, tende piedade! Sede, Senhor, o meu abrigo protetor! Transformastes o meu pranto em uma festa, Senhor meu Deus, eternamente hei de louvar-vos!


Evangelho (Jo 4,43-54)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 43Jesus partiu da Samaria para a Galileia. 44O próprio Jesus tinha declarado, que um profeta não é honrado na sua própria terra. 45Quando então chegou à Galileia, os galileus receberam-no bem, porque tinham visto tudo o que Jesus havia feito em Jerusalém, durante a festa. Pois também eles tinham ido à festa. 46Assim, Jesus voltou para Caná da Galileia, onde havia transformado água em vinho.

Havia em Cafarnaum um fun­cionário do rei que tinha um filho doente. 47Ouviu dizer que Jesus tinha vindo da Judeia para a Galileia. Ele saiu ao seu encontro e pediu-lhe que fosse a Cafarnaum curar seu filho, que estava morrendo. 48Jesus disse-lhe: “Se não virdes sinais e prodígios, não acreditais”. 49O funcionário do rei disse: “Senhor, desce, antes que meu filho morra!” 50Jesus lhe disse: “Podes ir, teu filho está vivo”. O homem acreditou na palavra de Jesus e foi embora.

51Enquanto descia para Ca­farnaum, seus empregados foram ao seu encontro, dizendo que o seu filho estava vivo. 52O funcionário perguntou a que horas o menino tinha melhorado. Eles responderam: “A febre desapareceu, ontem, pela uma da tarde”. 53O pai verificou que tinha sido exatamente na mesma hora em que Jesus lhe havia dito: “Teu filho está vivo”. Então, ele abraçou a fé, juntamente com toda a sua família. 54Esse foi o segundo sinal de Jesus. Realizou-o quando voltou da Judeia para a Galileia.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

domingo, 26 de março de 2017

LITURGIA DIÁRIA - 26/03/2017


Domingo: 26/03/2017
Primeira Leitura: 1Sm 16,1b.6-7.10-13a


4º DOMINGO DA QUARESMA
(Roxo - oficio do dia)

Leitura do Primeiro Livro de Samuel:

Naqueles dias, o Senhor disse a Samuel: 1bEnche o chifre de óleo e vem para que eu te envie à casa de Jessé de Belém, pois escolhi um rei para mim entre os seus filhos. 6Assim que chegou, Samuel viu a Eliab e disse consigo “Certamente é este o ungido do Senhor!”

7Mas o Senhor disse-lhe: Não olhes para a sua aparência nem para a sua grande estatura, porque eu o rejeitei. Não julgo segundo os critérios do homem: o homem vê as aparências, mas o Senhor olha o coração”.

10Jessé fez vir seus sete filhos à presença de Samuel, mas Samuel disse: “O Senhor não escolheu a nenhum deles”. 11E acrescentou: “Estão aqui todos os teus filhos?”

Jessé respondeu: Resta ainda o mais novo que está apascentando as ovelhas”. E Samuel ordenou a Jessé: “Manda buscá-lo, pois não nos sentaremos à mesa enquanto ele não chegar”.

12Jessé mandou buscá-lo. Era Davi, ruivo, de belos olhos e de formosa aparência. E o Senhor disse: “Levanta-te, unge-o: é este!”

13aSamuel tomou o chifre com óleo e ungiu a Davi na presença de seus irmãos. E a partir daquele dia o espírito do Senhor se apoderou de Davi.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 22)

— O Senhor é o pastor que me conduz;/ não me falta coisa alguma.
— O Senhor é o pastor que me conduz;/ não me falta coisa alguma.

— O Senhor é o pastor que me conduz;/ não me falta coisa alguma./ Pelos prados e campinas verdejantes/ ele me leva a descansar./ Para as águas repousantes me encaminha,/ e restaura as minhas forças.

— Ele me guia no caminho mais seguro,/ pela honra do seu nome./ Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso,/ nenhum mal eu temerei./ Estais comigo com bastão e com cajado,/ eles me dão a segurança!

— Preparais à minha frente uma mesa,/ bem à vista do inimigo;/ com óleo vós ungis minha cabeça,/ e o meu cálice transborda.

— Felicidade e todo bem hão de seguir-me,/ por toda a minha vida;/ e, na casa do Senhor, habitarei/ pelos tempos infinitos.


Segunda Leitura (Ef 5,8-14)

Leitura da Carta de São Paulo aos Efésios:

Irmãos: 8Outrora éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor. Vivei como filhos da luz. 9E o fruto da luz chama-se: bondade, justiça, verdade. 10Discerni o que agrada ao Senhor. 11Não vos associeis às obras das trevas, que não levam a nada; antes, desmascarai-as. 12O que essa gente faz em segredo, tem vergonha até de dizê-lo.

13Mas tudo que é condenável torna-se manifesto pela luz; e tudo o que é manifesto é luz. 14É por isso que se diz: “Desperta, tu que dormes, levanta-te dentre os mortos e sobre ti Cristo resplandecerá”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Evangelho (Jo 9,1.6-9.13-17.34-38)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 1ao passar, Jesus viu um homem cego de nascença. 6E cuspiu no chão, fez lama com a saliva e colocou-a sobre os olhos do cego. 7E disse-lhe: “Vai lavar-te na piscina de Siloé” (que quer dizer: Enviado). O cego foi, lavou-se e voltou enxergando.

8Os vizinhos e os que costumavam ver o cego — pois ele era mendigo — diziam: “Não é aquele que ficava pedindo esmola?” 9Uns diziam: “Sim, é ele!” Outros afirmavam: “Não é ele, mas alguém parecido com ele”.

Ele, porém, dizia: “Sou eu mesmo!”

13Levaram então aos fariseus o homem que tinha sido cego. 14Ora, era sábado, o dia em que Jesus tinha feito lama e aberto os olhos do cego. 15Novamente, então, lhe perguntaram os fariseus como tinha recuperado a vista. Respondeu-lhes: “Colocou lama sobre os meus olhos, fui lavar-me e agora vejo!”

16Disseram, então, alguns dos fariseus: “Esse homem não vem de Deus, pois não guarda o sábado”. Mas outros diziam: “Como pode um pecador fazer tais sinais?”

17E havia divergência entre eles. Perguntaram outra vez ao cego: “E tu, que dizes daquele que te abriu os olhos?” Respondeu: “É um profeta”.

34Os fariseus disseram-lhe: “Tu nasceste todo em pecado e estás nos ensinando?” E expulsaram-no da comunidade.

35Jesus soube que o tinham expulsado. Encontrando-o, perguntou-lhe: “Acreditas no Filho do Homem?” 36Respondeu ele: “Quem é, Senhor, para que eu creia nele?” 37Jesus disse: “Tu o estás vendo; é aquele que está falando contigo”. Exclamou ele: 38“Eu creio, Senhor!” E prostrou-se diante de Jesus.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

sábado, 25 de março de 2017

LITURGIA DIÁRIA - 25/03/2017


Sábado: 25/03/2017
Primeira Leitura: Is 7,10-14;8,10


ANUNCIAÇÃO DO SENHOR
(Branco - oficio do dia)

Leitura do Livro do Profeta Isaías.

Naqueles dias, 10o Senhor falou com Acaz, dizendo: 11“Pede ao Senhor teu Deus que te faça ver um sinal, quer provenha da profundeza da terra, quer venha das alturas do céu”. 12Mas Acaz respondeu: “Não pedirei nem tentarei o Senhor”. 13Disse o profeta: “Ouvi então, vós, casa de Davi; será que achais pouco incomodar os homens e passais a incomodar até o meu Deus? 14Pois bem, o próprio Senhor vos dará um sinal. Eis que uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e lhe porá o nome de Emanuel, 8,10porque Deus está conosco.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (Sl 39)

— Eis que venho fazer, com prazer, a vossa vontade, Senhor!
— Eis que venho fazer, com prazer, a vossa vontade, Senhor!

— Sacrifício e oblação não quisestes, mas abristes, Senhor, meus ouvidos; não pedistes ofertas nem vítimas, holocaustos por nossos pecados, e então eu vos disse: “Eis que venho!”

— Sobre mim está escrito no livro: “Com prazer faço a vossa vontade, guardo em meu coração vossa lei!”

— Boas-novas de vossa justiça anunciei numa grande assembleia; vós sabeis: não fechei os meus lábios!

— Proclamei toda a vossa justiça, sem retê-la no meu coração; vosso auxílio e lealdade narrei. Não calei vossa graça e verdade na presença da grande assembleia.


Segunda Leitura (Hb 10,4-10)

Leitura da Carta aos Hebreus.

Irmãos, 4é impossível eliminar os pecados com o sangue de touros e bodes. 5Por isso, ao entrar no mundo, Cristo afirma: “Tu não quiseste vítima nem oferenda, mas formaste-me um corpo. 6Não foram do teu agrado holocaustos nem sacrifícios pelo pecado. 7Por isso eu disse: Eis que eu venho. No livro está escrito a meu respeito: Eu vim, ó Deus, para fazer a tua vontade”. 8Depois de dizer: “Tu não quiseste nem te agradaram vítimas, oferendas, holocaustos, sacrifícios pelo pecado” — coisas oferecidas segundo a Lei — 9ele acrescenta: “Eu vim para fazer a tua vontade”. Com isso, suprime o primeiro sacrifício, para estabelecer o segundo. 10É graças a esta vontade que somos santificados pela oferenda do corpo de Jesus Cristo, realizada uma vez por todas.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Evangelho (Lc 1,26-38)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, 26o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, 27a uma virgem, prometida em casamento a um homem chamado José. Ele era descendente de Davi e o nome da Virgem era Maria. 28O anjo entrou onde ela estava e disse: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!”

29Maria ficou perturbada com estas palavras e começou a pensar qual seria o significado da saudação. 30O anjo, então, disse-lhe: “Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. 31Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus. 32Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi. 33Ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó, e o seu reino não terá fim”.

34Maria perguntou ao anjo: “Como acontecerá isso, se eu não conheço homem algum?” 35O anjo respondeu: “O Espírito virá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra. Por isso, o menino que vai nascer será chamado Santo, Filho de Deus. 36Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na velhice. Este já é o sexto mês daquela que era considerada estéril, 37porque para Deus nada é impossível”. 38Maria, então, disse: “Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!” E o anjo retirou-se.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

quarta-feira, 22 de março de 2017

LITURGIA DIÁRIA - 22/03/2017


Quarta-feira: 22/03/2017
Primeira Leitura: Dt 4,1.5-9


3ª SEMANA DA QUARESMA
(Roxo - oficio do dia)


Leitura do Livro do Deuteronômio.

Moisés falou ao povo, dizendo: 1'Agora, Israel, ouve as leis e os decretos que eu vos ensino a cumprir, para que, fazendo-o, vivais e entreis na posse da terra prometida que o Senhor Deus de vossos pais vos vai dar. 5Eis que vos ensinei leis e decretos conforme o Senhor meu Deus me ordenou, para que os pratiqueis na terra em que ides entrar e da qual tomareis posse. 6Vós os guardareis, pois, e os poreis em prática, porque neles está vossa sabedoria

e inteligência perante os povos, para que, ouvindo todas estas leis, digam: 'Na verdade, é sábia e inteligente esta grande nação! 7Pois, qual é a grande nação cujos deuses lhe são tão próximos como o Senhor nosso Deus, sempre que o invocamos? 8E que nação haverá tão grande que tenha leis e decretos tão justos, como esta lei que hoje vos ponho diante dos olhos? 9Mas toma cuidado! Procura com grande zelo não te esqueceres de tudo o que viste com os próprios olhos, e nada deixes escapar do teu coração por todos os dias de tua vida; antes, ensina-o a teus filhos e netos.




- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.

Responsório (Sl 147)



—Glorifica o Senhor, Jerusalém!

—Glorifica o Senhor, Jerusalém!



— Glorifica o Senhor, Jerusalém! Ó Sião, canta louvores ao teu Deus! Pois reforçou com segurança as tuas portas, e os teus filhos em teu seio abençoou.

— Ele envia suas ordens para a terra, e a palavra que ele diz corre veloz ele faz cair a neve como a lã e espalha a geada como cinza.

— Anuncia a Jacó sua palavra, seus preceitos suas leis a Israel. Nenhum povo recebeu tanto carinho, a nenhum outro revelou os seus preceitos.a

Evangelho (Mt 5,17-19)



— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 17Não penseis que vim abolir a Lei e os Profetas. Não vim para abolir, mas para dar-lhes pleno cumprimento. 18Em verdade, eu vos digo: antes que o céu e a terra deixem de existir, nem uma só letra ou vírgula serão tiradas da Lei, sem que tudo se cumpra.
19Portanto, quem desobedecer a um só destes mandamentos, por menor que seja, e ensinar os outros a fazerem o mesmo, será considerado o menor no Reino dos Céus. Porém, quem os praticar e ensinar será considerado grande no Reino dos Céus.




— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

terça-feira, 21 de março de 2017

Fotos da Carreata com a Imagem Peregrina de N. Sra Aparecida saindo do Corpo de Bombeiros de Caicó - RN

Apos alguns dias na Paróquia de Nossa Senhora de Fátima, passando por todas as capelas e visitando os enfermos, a Imagem Peregrina se despede da nossa comunidade triunfalmente conduzida em um carro do Corpo de Bombeiros por algumas das principais ruas da cidade até a paroquia de Santa Cruz, Bairro Barra Nova onde havia varias pessoas daquela comunidade ansiosa para receber a imagem da Nossa mãe Aparecida.

A imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida, que está na diocese de Caicó desde dezembro de 2016 visitando as paróquias da cidade, durante a visita em nossa paróquia passou pelo Quartel  do Corpo de Bombeiros Militar de Caicó no dia 17 deste mês quando estava fazendo visitas na comunidade Nova Caicó, ao qual nesta visita os Bombeiros se notificaram para conduzir a Imagem durante a Despedida de nossa paroquia.

A imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida chegou em Caicó, primeiramente na paróquia de São José, no mês de fevereiro. Após isso, a imagem permanece em Caicó, visitando todas as demais paróquias.

A peregrinação acontece em todo o Brasil, e faz parte das comemorações dos 300 anos que a imagem milagrosa foi encontrada no Rio Paraíba do Sul em 1717. Imagens peregrinas foram enviadas a diversas dioceses do Brasil. A que está no Seridó já percorreu quase todas as paróquia.

A chegada em Caicó aconteceu no domingo dia 12 de Fevereiro, ao qual foi recepcionada ao lado da Praça do entroncamento, entre os bairros Paulo VI e João XXIII, seguida de carreata pelas ruas até a Igreja de São José, no bairro Paraíba. Onde aconteceu a celebrada da Santa Missa pelo Bispo Dom Antônio Carlos.

Em seguida, apresentações culturais e a coroação de Nossa Senhora Aparecida. No decorrer da semana, até o dia 23 a imagem percorrerá vários bairros de Caicó.

Segue a LISTA DE VISITAÇÃO


**01/12/16 à 12/12/2016 - IPUEIRA

**13/12/2016 à 25/12/2016 - SÃO JOÃO DO SABUGI

**26/12/2016 à 06/01/2017 - SERRA NEGRA DO NORTE

**07/01/2017 à 18/01/2017 - SÃO FERNANDO

**19/01/2017 à 30/01/2017 - JARDIM DE PIRANHAS

**31/01/2017 à 11/02/2017 - TIMBAÚBA DOS BATISTAS

**12/02/2017 à 23/02/2017 - CAICÓ (Paróquia São José)

**24/02/2017 à 08/03/2017 - CAICÓ (Paróquia Santo Estevão)

**09/03/2017 à 21/03/2017 – CAICÓ ( Paróquia N Senhora de Fátima )

**21/03/2017 à 01/04/2017 – CAICÓ ( Paróquia de Santa Cruz)

**02/04/2017 à 12/04/2017 – CAICÓ (Paróquia de São Francisco)

**13/04/2017 à 23/04/2017 – CAICÓ ( Catedral de Sant´Ana)