segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Santa Missa: tesouro sacratíssimo, tesouro sem preço!


Aqueles que não têm gosto para assistir à Santa Missa, invocam inúmeros pretextos para escusar sua tibieza. Podeis vê-los absolvidos por seus negócios. Cheios de solicitude e zelo pelo progresso de seus miseráveis interesses. Para isso toda fadiga é leve, e não há dificuldade que os retenha. Ao contrário, para assistir à Santa Missa, que é o mais importante dos tesouros, ei-los cheios de frieza e preguiça, invocando centenas de escusas frívolas: seus inúmeros cuidados, sua saúde delicada, os embaraços da família, a falta de tempo, o excesso de ocupações. Em suma, se a Santa Madre Igreja não os obrigasse sob pena de pecado a assistir à Santa Missa ao menos, aos domingos e dias santificados, sabe DEUS se visitariam jamais uma igreja ou dobrariam o joelho ante um altar!


Ó vergonha, ó profunda miséria de nossos tempos infelizes, que estamos longe do fervor dos primeiros cristãos, os quais, como já disse, assistiam todo dia à Santa Missa e recebiam o Pão dos Anjos. No entanto, não lhes faltavam afazeres, cuidados, ocupações. Mas a própria Santa Missa era para eles um auxílio para bem dirigir seus negócios e interesses espirituais e temporais.

Mundo obcecado! Quando abrirás os olhos para reconhecer tão palpável ilusão? Vamos! Despertemos todos! E que nossa devoção preferida, a mais amada, seja assistir diariamente à Santa Missa e nela comungar, pelo menos espiritualmente.

Para alcançar tão santo resultado, não sei de meio mais eficaz que o exemplo, pois é uma máxima indiscutível que todos “vivimus ab exemplo”: isto é, que tudo que vemos feito por nossos semelhantes se nos torna acessível e fácil. Não poderás fazer, dizia a si próprio Santo Agostinho, o que fazem estes e aqueles? “Tu non poteris qudo isti et istae”?

Apresentarei, portanto, alguns exemplos interessantes de pessoas diversas, e por este meio espero convencer todo o mundo.

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